Um suposto torcedor do Clube Atlético Mineiro pichou uma estatua do “Cristo” em Belo Horizonte com os dizeres: “Ronadinho 49”.

Debaixo de muitas críticas da comunidade mineira um rapaz foi preso como suspeito desse fato anormal.

Mesmo se tratando de uma estátua, aquele marco possui referências com o sagrado especialmente para algumas comunidades cristãs.

A pichação então fez uma perigosa mistura entre o sagrado e o profano. Aliás, uma das severas críticas do jogador Ronaldinho Gaúcho vem de seu estilo de vida ligado a muitas badalações.

Estaria a paixão pelo futebol acima da fé?

Estaria o estilo de vida de um jogador de futebol com mais influência do que o estilo de vida de Jesus Cristo?

Na verdade a pichação exagerada do jovem revela muito daquilo que está gravado no coração das pessoas.

Muitos querem um “Cristo” como símbolo social, uma estátua parada, indefesa e sujeita às pichações do nosso prazer.

Talvez muitos possuem um “Cristo Pichado” dentro da própria vida. Pichado pela mentira, pela falta de amor, pela mancha do ódio ou da falta de perdão,  ou então pelos prazeres que se tornam verdadeiros rituais religiosos de pseudo adoração ao próprio ego.

O evangelho nos relata que os lençóis do Cristo morto foram achados no sepulcro. Mas o encontro com o Cristo ressurreto só tiveram aqueles homens e mulheres de fé.

Quem segue a Cristo precisa muito mais do que estátuas, símbolos construídos, domesticados e que facilmente podem ser pichados pelos nossos gostos e filosofias pessoais.

Outra realidade é que muitas pessoas são mais torcedoras de placas de igreja do seguidoras das verdades do evangelho.

Na visão do Apocalipse Jesus se apresenta em vestes brancas como Rei dos reis e Senhor dos senhores.

Amém. Porque as vestes do verdadeiro Cristo nenhum mortal jamais conseguirá manchar.