Após a prisão de três alunos com maconha no campus da USP houve uma grande revolta  de um grupo de estudantes. Eles ocuparam o prédio da reitoria de onde, por força de ordem judicial, foram retirados pela PM paulista. (foto: site globo.com) 

Por não cumprirem a uma ordem judicial e também por não pagar fiança cerca de 70 estudantes estão presos em São Paulo.

Esse episódio inspira as mais variadas discussões na sociedade. Muitos discordam da atitude dos estudantes, outros porém concordam com tudo que está acontecendo.

Outro enfoque  é a “firmeza de fé” que eles estampam. Seja por idealismo, por exibicionismo, por rebeldia ou até por solidariedade de grupo. Certo é que eles estão levando até as últimas conseqüências esse assunto, e por causa disso estão presos.

O encarceramento retrata que existe uma juventude disposta a se sacrificar até as últimas conseqüências para defender o seu estilo de vida.

Ninguém pode questionar a maconha, o álcool, o som alto, o sexo livre, as baladas que se arrastam por uma noite inteira, o estilo de roupa ou de cabelo. Essas convicções são defendidas com “firmeza de fé” e, se necessário com enfretamento, discussão, ironia, humilhação, motins, manifestações ou outras posições extremadas. Este estilo de vida não pode ser questionado de forma alguma.

Na visão bíblica vemos que existe um episódio de ditadura do liberalismo que provocou uma destruição na terra.

As cidades de Sodoma e Gomorra levaram até as últimas conseqüências a lógica da diversão, do prazer, do sexo livre, do liberalismo total e por isso caminharam para a destruição.

Foi necessário Deus enviar anjos para o resgate de Ló e sua família.

Por falta de convicção nesses assuntos a mulher de Ló olhou para trás e virou uma estátua de sal.

Confrontando o relato bíblico com a revolta dos estudantes da USP podemos ver que o liberalismo exacerbado gera convicções fúteis que se levadas até as últimas conseqüências se tornam destrutivas.

Maior do que a prisão da lei brasileira é a prisão de não enxergar e de não refletir sobre as próprias convicções.

Vemos ainda que o projeto de Deus é salvar as famílias dessa cultura liberalismo exacerbado, do egoísmo levado às últimas conseqüências.

Lembrando que quem olha atrás nesses assuntos, fica parado no tempo e no espaço como uma estátua de sal.

Que Deus ilumine as nossas mentes e os nossos corações.

Acima de tudo que a nossa posição de fé cristã não perca em convicção para aqueles que estão presos por causa da maconha.